🧱 Edifícios antigos com paredes duplas: como transformar uma fraqueza térmica numa vantagem energética
Portugal está cheio de edifícios com história — mas também com problemas térmicos.
Entre os anos 50 e início dos anos 2000, muitos edifícios residenciais foram construídos com paredes duplas com câmara de ar: duas paredes de alvenaria separadas por um espaço vazio.
Na altura, o objetivo era apenas reduzir a humidade ou o ruído. O isolamento nem sequer era considerado.
Hoje, esse espaço é um problema no inverno e no verão — mas também uma oportunidade escondida.
Com recurso ao isolamento insuflado (também conhecido por alguns como “isolamento injetado”), é possível transformar estas paredes num escudo térmico — de forma rápida, limpa e sem alterar a fachada.
🧱 Porque é que as paredes duplas se tornaram comuns
A partir da segunda metade do século XX, este tipo de construção generalizou-se em Portugal. Usava-se uma parede interior, uma exterior, e entre elas um vão de ar.
Isto ajudava a controlar a humidade, mas a maioria destas paredes ficou completamente sem isolamento — sobretudo em edifícios habitacionais.
Em 2024, esse modelo construtivo deixa os edifícios:
- frios no inverno
- quentes no verão
- e cada vez mais caros de climatizar
🧰 A oportunidade escondida entre os tijolos
O espaço vazio entre paredes pode agora ser preenchido com isolamento de alto desempenho através da técnica de isolamento insuflado.
➡️ Também conhecido por muitos como isolamento injetado, este processo consiste em abrir pequenos furos na parede e injetar lã mineral solta, que preenche totalmente a câmara de ar.
É uma forma simples de transformar uma fraqueza térmica numa barreira eficiente — sem demolições, sem sujar e, em muitos casos, em menos de 1 dia.
⚡ Porque é que esta técnica é ideal para edifícios antigos
Edifícios antigos apresentam desafios específicos:
- Fachadas protegidas
- Edifícios habitados
- Limitações legais para ETICS ou obras no interior
- Proprietários preocupados com custo ou impacto visual
O isolamento insuflado encaixa na perfeição porque:
✅ Mantém o aspeto exterior
✅ Não precisa de andaimes ou rebocos
✅ Pode ser aplicado com os moradores em casa
✅ Custa até 50% menos do que o capoto (ETICS)
Em muitos casos, conseguimos isolar até 150 m² por dia, por máquina.
🏘️ Exemplo real: prédio dos anos 80 em Lisboa
- 3 andares, 2 frações por piso
- Paredes de tijolo com câmara de ar de 4–6 cm
- Sem qualquer isolamento instalado
- Ocupado por famílias e idosos
Resultado após a obra:
- Conforto térmico imediato
- Sem alterações visuais
- Redução na fatura energética
- Obra concluída em menos de 2 dias
💡 Um edifício, uma decisão — impacto a longo prazo
Hoje, a eficiência energética já não é um luxo — é uma exigência mínima.
Com os preços da energia a subir e as metas europeias a apertar, reabilitar termicamente edifícios antigos já não é opcional — é estratégico.
E se o edifício já tem paredes duplas?
Melhor ainda. A estrutura está feita.
Falta apenas ativar o seu potencial.
✅ Conclusão
Edifícios antigos têm muito para dar — e o isolamento insuflado é uma das formas mais rápidas de o provar.
Quer lhe chamem insuflado ou injetado, o efeito é o mesmo:
➡️ Menos perdas de energia
➡️ Mais conforto térmico
➡️ Maior valorização do imóvel
➡️ Quer saber se o seu edifício é compatível?
A nossa equipa avalia a existência e viabilidade da câmara de ar — sem compromisso.
Vamos transformar a arquitetura do passado na eficiência do futuro.